VOLTA AO QUINTAL

Boa tarde pessoal do pedal!
Ontem 25 de Julho lá se fez mais um passeio de bike. A coisa prometia, "exclusivo para que tem fibra", "e tu tens?", e assim foi.
Apesar da promessa de um dia de muito calor e um trajecto com elevada dificuldade, 13 corajosos deram a cara, montaram as bikes e lá foram mostrar toda a "fibra".
O trajecto escolhido, a dedo, veio comprovar que dentro de um espaço urbano ainda se podem disfrutar trilhos espectaculares para a prática do btt, 35 kms era a meta a atingir e chegar antes das 12 horas, pois o Pires tinha de ir sair, hoje não havia malha no sofá.
As súbidas foram mais do que muitas, de tal forma que a diferença do numero de dentes das cassetes fez a diferença, uma cassere com 34 dentes neste trajecto mostrou-se fundamental, mas a malta com cassetes de 32 dentes não deu tréguas e vai de trepar pelas encostas acima, nem que seja à mão.
Os single track eram propícios a um andamento enérgico e os obstáculos foram sendo vencidos com confiança um após outro.
Mas o grande problema foi mesmo o calor, batidas as 10h30 a coisa começou a aquecer e até quem dizia que não bebia água lá foi questionando onde "fica a próxima fonte?".
No trilho da silvas o Cardoso partiu a corrente, mas a assistência em viagem não se fez esperar e rápidamente a coisa ficou resolvida.
Devido ao calor e o pessoal a começar a dar sinal de algum cansaço, a subida da Ribeira do Jamor e a subida da Casa Mãe ficaram por fazer, mas não ficaram esquecidas.
Pelas 11h50 estava toda a malta de volta, com muito calor e um pouco com os cromados riscados mas a boa disposição reinava e para trás tinham ficado 32 kms de intenso esforço.
Até dia 05 de Setembro. Boas pedaladas.

RAID AO MONSANTO

Boa dia malta!
Espero que tenham acordado com os musculos pouco doridos.
Ontem dia 18 de Julho de 2010 fomos até ao Monsanto, mais uma vez um grupo de destemidos betetistas enfrentaram os trilhos maravilhos dessa Serra no coração de Lisboa.
Depois do grupo todo junto contaram-se "13 duros" dispostos a enfrentar as subidas ingremes e as descidas de arrepiar, durante 3 horas de pura adrenalina.
Juntaram-se neste Raid ao Monsanto da MoucaBTT, mais uns amigos do pedal, que são sempre bem vindos à MoucaBTT. Do passeio própriamente dito, só quem esteve presente pode ter a noção e avaliar as dificuldades vividas pela mata de Monsanto fora, e não foram poucas.
Para os menos habituados a estas coisas vai ser um dia para memorizar, estou convicto que daqui a uns tempos terão histórias para contar sobre estes momentos, alguns até de panico, estou certo disso (bastava ver a cara do pessoal), mas a verdade é que a vontade de ultrapassar os obstáculos fala mais alto e um após outro, subida ou descidas os corajosos levaram de vencidas as dificuldades impostas pelo terreno e pelo guia, he, he, he...
Como nem de porrada são fartos em vez de regressar de comboio, como estava previsto, o regresso foi de bike e toma lá mais 12 kms o que no final deu um total de 44 kms, coisa pouca.
Ao chegar alguém falou em caracois... imperial... lá para a tarde... mas nada, devem ter ficado a dar uma tareia no sofá. Boa?
Até para a semana... algures numa serra perto de si.
Boas pedalada

PS: Ontem foi feito um comentário pelo João Pires (Parabéns! Já sabe enviar comentários) no livro de visitas que vai ser colada como comentário a este passeio.

Penedo de Lexim

O Penedo do Lexim, identificado desde 1879, constitui um dos locais de referência para o estudo do período Calcolítico em Portugal. A importância científica e patrimonial deste sítio originou a sua classificação como Imóvel de Interesse Público e motivou a implantação de um projecto de investigação promovido pela autarquia a partir de 1998.
A chaminé vulcânica do Penedo do Lexim foi escolhida como espaço habitacional durante milénios, constituindo um dos mais significativos sítios arqueológicos do Município de Mafra. Neste local encontram-se registadas fases de ocupação de diversos períodos cronológicos, desde o Neolítico (4000 antes de Cristo) até à época Romana.

Bom dia pessoal do pedal.
Ontem dia 11 de Julho fomos até ao Penedo de Lexim, o desafio estava feito, 45 kms de subidas e descidas com caminhos dificeis e em mau estado.
A saída foi pelas 07H30,  e os 6 corajosos lá se fizeram ao caminho.
Tivemos o prazer de receber na MoucaBTT mais dois entusiastas do pedal, o João Pires e o Luís Carvalho, muito bem vindos e que continuem por cá.
Bom, lá fomos direitos à Carregueira, um primeiro murmurio surgiu logo no Bairro Militar: "Porquê esta subida? O caminho ali ao lado é mais plano!" A resposta estava dada: "É verdade, mas não seria a mesma coisa."
A boa disposição reinava e lá iamos em bom ritmo, deixando a da Serra da Carregueira para trás, fomos direitos ao Sabugo e Almargem do Bispo em alcatrão, até entrarmos num caminho agrícola que não via gente à muito tempo, os comentários não podiam ser mais elucidativos: "Como é que este gajo descobre estes trilhos?". As silvas e o mato estragavam um pouco o "cromado", mas mais picadela menos picadela a coisa lá foi rolando.
Primeira paragem para "meter àgua" e logo a seguir uma descida espectacular em alcatrão, foi sempre abrir. Mas como diz o ditado "a seguir a uma grande descida vem sempre uma boa subida", lá começou o trepar até ao Penedo de Lexim. Pedra, muita pedra, buracos e mais buracos mas com a "avozinha" metida lá se foram vencendo as dificuldades.
Por fim, o Penedo de Lexim, mais um monumento de interesse público abandonado, muito mato, completamente ao abandono, nem uma placa explicativa ou indicativa desta chaminé vulcânica.
Estava na hora de regressar, o calor estava a apertar e tinhamos muito para pedalar.
Uma primeira etapa em alcatrão, com passagem por Lexim e até à estrada nacional de Negrais - Maceira, aqui deixámos o alcatrão e voltámos para terra. O caminho era simpático, as pedra soltas uma dor de cabeça. Rápidamente alcançamos a passagem de nível do Sabugo, contornámos o Campo de Tiro aos Pratos e fomos abastecer àgua no Telhal.
Como o João Pires não gosta muito de fazer o single-track do Telhal para a Tala, por causa das "regueiras" lá tivemos de o fazer, ele vai aprender a gostar.
Uma paragem para dar assistência a um grupo que estava parado ao fundo da descida do moínho do Telhal e bum, o pneu do Tiago deu o estoiro. Prontamente e nosso mecanico António Fernando pôs mãos à obra e lá reparou o pneu num ápice..., he, he, he, (ainda lá estavamos agora). O pneu com o machão interior improvisado lá se aguentou até ao fim.
Passagem pela Tala, mata de Fitares, hortas e súbida pelo parque da Quinta da Fidalga para terminar em beleza.
Estavamos de volta e o objectivo cumprido.
Aqui fica o trajecto e a altimetria.
Boas pedaladas.
Domingo 18 de Julho, Monsanto.