Agualva - Calvário de São Julião

Domingo07maio2017
Agualva-Ericeira-Agualva (Cruz do calvário de S.Julião)
Pouquíssimos minutos antes de iniciarmos a saída, surgiu a pergunta, então onde vamos hoje? Aaa… e se fizesse-mos o passeio que era, mas não foi, para ter sido feito no domingo passado… vamos nisso!
Com um traçado tão sinuoso e comprido, passava a ser uma manhã de actividade física de grau de dificuldade médio alto para os doze Moukistas que compareceram esta manhã no LR. Eram 08:00 quando começamos o proposto, passagem rápida pelas hortas do Cacém e mata de Fitares, os primeiros kms, por hábito são sempre de algum parlepie, mas ontem a conversa tava demais pareciam hímenes agarrados, Santiago…Santiago… pois é, temos que ser compreensivos e pacientes! a primeira vez em tudo cria-nos emoções e gostamos de partilha-las com os amigos, até Meleças parecia o grupo dos amarrados, quando as descidas apareceram acabou a palheta…já tínhamos passado por Meleças, Recoveiro, Barrosa, Fervença por aqui descemos para o leito do rio Cabrela (bosque dos caçadores) atravessamo-lo ao som de musica pesada, que um grupo de pessoal bem-disposto curtia intensivamente, deve ter sido festa durante toda a noite…iniciamos a subida dos 22 aos 25km até à cota dos 200mt. Até Faião e Funchal foi sempre a subir, a paisagem por aqui é digna e deslumbrante até perder de vista, iniciamos a descida para Carvalhal, é uma descida técnica e trepidante que o grupo gosta de fazer mas que requer cautelas! Ainda no Carvalhal viramos à direita e entramos no trilho dos mortos, aqui havia que termos bastante cuidado, é um trilho muito técnico o lado direito dele é quase sempre uma ravina que não contempla descuidos! Foram 3 kms de carrocel sobe e desce, confuso para alguns de nós, passamos por Moucheiras e Cerradas, desembocamos no rio Lizando tivemos que fazer a travessia dele com água pelo joelho, teve de ser o proposto era esse. Durante uns quantos km serpenteamos o trilho paralelo ao Lizandro, para alcançarmos a Carvoeira foi preciso muito esforço, a extensa subida era ingreme e comprida, descemos para Valbom, pouco depois paramos na Cruz do calvário de S.Julião, e fizemos o lanche matinal, tiramos a foto do grupo e continuamos. O proposto circuito a partir de agora era o regresso que se adivinhava complicado, bordeamos Barril de Baixo e iniciamos a primeira de muitas subidas,  viramos à direita e entramos nos trilhos próximo do Oceano.
O sobe e desce era constante até alcançarmos Catrivana, alguns de nós começavam a dar sinal de algum desconforto, não era caso para menos, mesmo bem preparados, esta volta era dura de roer, transpusemos o pequeno leito do rio junto da ponte romana, veio mais uma grande subida com cota a 190mt aos 39kms. Fomos passando por S. João das Lampas, Codiceira e A-do-Pipo, até aqui foi sempre a subir. O grupo começava a sentir que a proximidade de Agualva estava a acontecer, próximos de Vila Verde ainda houve necessidade de resolver um furo, aproveitamos a paragem para hidratação, atravessamos Vila Verde para mais à frente desembocarmos em Ral, fizemos a reta de Campo Raso quase na totalidade, mas ainda antes de a concluirmos viramos à direita para A-dos-Ralhados, Sacotes, Merces, Mira Sintra e Agualva. Já passava das 13:00 quando concluímos o passeio com mais de 60km e a rondar 1200mt de acumulado positivo. O empeno foi grande… mas a malta gosta mesmo é disto; sofrer e sofrer até não poder mais! Mais uma vez a coesão do grupo esteve num patamar elevado. Até para a semana, fiquem bem com um abraço do
"Moukista Sentado"

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