Boa noite a todos, sócios, amigos e simpatizantes.
Ontem fomos fazer uma voltinha até Cheleiros, saída da Mouca como habitualmente às 08H30 e toca a pedalar. O dia estava lindíssimo, temperatura amena, céu lindo, sol a brilhar e ausência de vento.
Passagem pela Carregueira, com um trilho ainda conhecido por poucos e antes do cruzamento de Vale de Lobos tivemos um problema, a joia da coroa gripou, sim o duro do António apagou-se, sabendo eu a dureza que nos esperava, apesar de não querer, o rapaz lá voltou para casa, o Laranjeira prontificou-se de imediato para acompanhar tão raro atleta, mas como o regresso era feito por estrada acabou por regressar sózinho. Os restantes 10 betetistas lá prosseguiram até ao Sabugo, Olelas e trilho das vacarias até à fonte de Anços. Penso que até aqui quase todos já tinham uma ideia por onde se tinha passado, avizinhava-se o príncipio da grande aventura, descida até à Ribeira de Cheleiros e travessia da mesma, o Tiago como tinha ficado encalhado na lama uns kms atrás, aproveitou para dar banho à bike e a ele próprio, penso que ninguém esperava andar dentro de uma ribeira. Fez-se a descida até Cheleiros sempre ao lado da ribeira, e imaginem só, poucos atravessaram novamente a ribeira pela Ponte Romana e vai de atravessar por dentro de água.
Foi lembrado que estávamos na cota mais baixa do passeio, ou seja, muito havia para súbir e lá fomos novamente trilho fora.
Mais uma vez havia que atravessar a ribeira e desta vez a coisa era mais complicada, pois era a junção da Ribeira de Cheleiros com a Ribeira da Cabrela. A boa disposição reinava e foi com um sorriso que "trepámos" até à Aldeia da Broas, acreditem foi mesmo a trepar, claro que a seguir tivemos a oportunidade de descer por um trilho estreito e espectacular com duas ou três armadilhas pelo meio.

De regresso à Ribeira da Cabrela, fomos súbindo por cima de pedras, lama, paus e sei lá mais o quê, mas o trilho é simplesmente magnífico, atingimos a calçada romana que vai para Montelavar e logo a seguir o Bosque dos Caçadores. Os túneis formados pela vegetação são muitos o que torna ainda mais espectacular o passeio. Bastava agora súbir até Armés, e as maiores dificuldades tinham sido superadas, mas o João Paulo conseguiu partir a corrente e vai de reparar a máquina. De volta à estrada fomos até Fação, Cortegaça, Pexiligais, Meleças, Mira Sintra e por fim Agualva. Esta parte final era para ser feita pela Mata de Fitares, hortas e só depois a chagada a casa, mas o adiantado da hora levou-nos a atalhar por Meleças. Assim, chegámos cansados, muitos já com as câmbrias a morderem, atingimos os 41 kms propostos. Muitas dificuldades e dureza neste Raid Vermelho, mas sem dúvida um passeio para repetir. Um grande abraço a todos e boas pedaladas.