Trilhos da Arrábida

25 de outubro de 2015
Trilhos da Arrábida, mais um passeio com a marca MoucaBTT, desta vez fomos até Palmela.
O percurso era sinuoso com passagens mais complicadas e algumas "paredes" difíceis de subir montado na bike. O tempo chuvoso que se fez sentir nos últimos dias, fazia prever dificuldades acrescidas. Mas, se fosse fácil não era para o MoucaBTT, qualquer o faria!
Às 08H00 iniciou-se o evento, com algum nevoeiro e ameaça de chuva. Dos Bombeiros de Palmela descemos até à Baixa de Palmela pela antiga Calçada Romana. Curta passagem pela Estrada da Cobra virando à esquerda para o "Trilho da Lagartixa", um pouco mais de subida e à esquerda entramos no "Trilho Toca da Lagartixa", as primeiras escorregadelas começaram a surgir, estávamos a rolar ao lado da Ribeira de Corva.
Atingiu-se a Estrada de Vale de Barris e entramos em seguida no "Trilho dos Sobreiros". Percorreu-se o estradão até entrar no "Trilho das Pirâmides", muito técnico e escorregadio, mas espetacular. Estávamos nesta altura a meia encosta e a oeste da Serra de S. Luís, depois foi descer a bom ritmo até à Praia da Comenda, aqui fizemos a primeira paragem.
 Novamente em marcha subimos o "Trilho da Comenda", ao lado da ribeira em direção ao Vale do Rasca, a lama começou a fazer das suas e teve de se parar várias vezes para remediar uma avaria na transmissão de uma bike. A chuva nesta altura era nossa companheira e não dava tréguas. Apesar do mau tempo e das paragens forçadas a malta não perdeu a boa disposição, com muitas larachas à mistura, a moral estava em alta.
A parte mais complicada estava a chegar, subir o "Trilho Vale do Rasca", a inclinação era forte, mas o problema maior foi a lama, de tal forma que as rodas das bikes deixaram de rolar, tal era o acumulado de barro. No cimo os "desabafos" dos Moukistas eram muitos e variados, mas a recompensa estava pronta para ser saboreada, descer o "Trilho Maravilha", com mais ou menos escorregadela os 11 Moukistas rapidamente devoraram o trilho. Agora havia que atingir o Parque de Campismo de Picheleiros, ficando anulado o "Trilho do Chico das Saias", pouparam-se 3,5 kms de distância e 150 mts de acumulado de subida.
No campismo retemperaram-se forças, mas a roupa molhada não permitia grandes paragens e seguiu-se para o Moinho do Cuco. A subida e o terreno difícil deixou marcas em alguns. Palmela ainda estava longe, não era hora para desanimo, a chuva tinha parado e num ápice chegou-se ao Alto das Necessidades, rolou-se pelo "Trilho do Coelho", na Serra de S. Francisco e desceu-se o "Cai de Costas", ficou anulado o "Trilho do Fio Dental" poupando-se 2,5 kms de distância e 80 mts de acumulado de subida.
Estávamos na reta final, atingimos os moinhos da Serra do Louro e às 13H45 estávamos de regresso aos Bombeiros de Palmela.
Acabou-se o evento com um almoço partilhado com os miminhos que os intervenientes trouxeram, regou-se com umas minis e regressou-se a casa.
A lucidez, a capacidade de sofrimento e o espírito de grupo saíram, sem dúvida, vencedores.
Sempre bem por maus caminhos!
 
                          

Nª Sª da Boa Viagem

18 de outubro de 2015
Depois de um sábado e uma madrugada de domingo com muita chuva e vento, seria expectável a ausência de Moukistas para a passeio domingueiro. Desengane-se quem ficou na cama! Nove Moukistas compareceram no Largo da Republica prontos para enfrentar todas as tempestades e adversidades.
Assim, às 8H00 começou o passeio de BTT, o António tomou a liderança e conduziu o grupo ao Alto de Colaride, Massamá, Queluz, Matinha e Estádio Nacional, até aqui foi sempre a descer, com exceção da subida ao Alto de Colaride.
Entrou-se na mata do estádio e subiu-se à Capela de Nª Sª da Boa Viajem, por trilhos e caminhos simpáticos. Aproveitou-se para fazer o boneco do grupo e lá continuamos viajem, com passagem pelo geodésico e farol da Boa Viajem.
Descemos até à Cruz Quebrada e foi num ápice que alcançamos Algés, onde começou a subida até aos Montes Claros, entravamos no Parque de Monsanto pelo lado de Caselas e Restelo.
Trilhos traiçoeiros... a lama não dava tréguas à limpeza dos pneus.
Nos Montes Claros atacamos o lanche matinal e a boa disposição reinava, todos tinham uma laracha para atirar, era tempo de convívio e diversão.
Havia que continuar e lá fomos por trilhos estreitos até ao Moinho do Alferes e Cruz das Oliveiras, com a finalidade de atingirmos os Moinhos do Mocho. Se os single-tracks até aqui tinham feito as delícias de alguns, a partir deste ponto a adrenalina subiu ao máximo, as bikes é que escolhiam a melhor trajetória pois o controlo sobre elas era reduzido. Espetáculo! A cor das bikes entretanto desapareceu, o tom da lama cobria máquinas e Moukistas. Foi descer e curtir até à entrada da Mata de São Domingos.
Estava na hora do regresso! Rolou-se até Monte Abraão com subida ao alto de Massamá, passagem pelo moinho de Colaride e por fim chegámos à merecida mini.
Percorreram-se 46 kms, com 700 mts de acumulado de subida e terminou-se o passeio pelas 12H05.
Para a semana, se o tempo ajudar iremos até à Serra da Arrábida.

Sintra... Phoenix...!

11 de outubro de 2015
Quando chega o final da tarde de sábado, começa a ansiedade e a incerteza a tomar conta do Moukista!
Será que vou pedalar amanhã? Claro que sim!
Mas... bom... está de chuva, mas vai melhorar! Claro que vou.
A chuva durante a noite não dá tréguas, o Moukista acorda durante a noite, o sono foge, a chuva não pára! E agora? Que fazer? Vou tentar dormir mais um pouco, de manhã logo se vê.
Acorda estremunhado, olha para o relógio e... bolas ainda é tão cedo, o melhor é dormir. Está decidido! Não vou andar de bike.
Perto da hora que se iria levantar para ir pedalar, e sem saber porquê, volta a acordar e de uma forma enérgica e decidida diz para ele próprio: hoje não vou!
Chegam as 08H00, volta e mais volta na cama... não dá, tenho de me levantar.
Levanta-se, e pouco tempo depois pensa: até que podia ter ido andar de bike, mas pronto fica para a semana.
Era fácil se a coisa ficasse por aqui.
Até ao meio dia e durante toda a manhã as horas não passam, nada serve de distração, o humor está de rastos, a tolerância é zero, a irritabilidade está acima do desejável! Mas porquê?
Quando batem as 12H00 tudo começa a ficar normal. O passeio de BTT deve estar a terminar.
Então neste momento o Moukista desabafa para ele próprio: para a semana não falto.
Neste domingo, tivemos mais uma manhã de pura diversão em boa companhia.
Nem a chuva abalou a determinação de 6 Moukistas que aceitaram o desafio de trilhar os estradões e single-tracks da serra de Sintra.
Saída de S. Pedro de Sintra em direção ao largo da feira, com subida até ao Palácio da Pena, depois foi descer até Seteais. Em Seteais rumou-se para Monserrate entrando novamente em terra junto à quinta pedagógica, daqui subimos até perto dos Capuchos, virámos em direção ao Penedo. A meio da descida da Boca da Mata, contornou-se a vedação dos Capuchos e no estacionamento deste convento fizemos o lanche matinal.
A chuva tinha parado, mas o nevoeiro ere denso e baixo.
De novo em andamento, subimos ao Monge para curtir alguns trilhos bastante escorregadios (por segurança a descida do 2º segmento do trilhos das pontes foi cancelado).
Depois foi o sobe e desce por singles-tracks sempre espetaculares até atingirmos a estrada da Malveira.
Passagem pela Lagoa Azul e subida até à estrada da Sta Eufémia, regresso pela calçada até São Pedro de Sintra. Às 11H50 estávamos de regresso aos carros. Ainda houve tempo para uma mini fresquinha.
Até para a semana.

Passeio BTT 04Out2015

Domingo, 04 Outubro 2015

Há muito que não apreciava uma manhã de Domingo tão farrusca… foi difícil tomar a decisão de sair de casa com esta manhã de muito nevoeiro, chuva e vento, fatores suficientes ao transtorno psicológico que, a muito custo conseguira dar-lhe a volta! Mas consegui…ser Moukista é, também, isto; vontade e determinação fazem parte desta classe humano-animalesca que sai do seio familiar para sentir na pele todo o tipo de adversidades com muita chafurdice à mistura. O perímetro do circuito foi traçado de forma a não nos afastarmos muito do nosso pouso, o nevoeiro era cerrado e o receio em perdermos algum dos nove Moukistas era tido em conta. Passavam alguns minutos das 08:00 quando partimos do LR, nos primeiros metros a conversa fluía mais do que a pedalação, tenho que reconhecer que o grupo sem o Toninho não passa de mediano! Saímos em direção ao parque da Anta, no nó de Agualva/V.Seca encaminhamo-nos para o sopé da serra da Carregueira, após termos feito uns quantos single-tracks e reparado um furo continuamos no constante sobe e desce, depois de ladearmos a quinta do Bonjardim fizemos o link da transposição junto do cemitério da quinta da
Fonteireira para a serra de Belas, por aqui o nevoeiro era ainda mais denso não se via um palmo à frente do nariz, a boa disposição do grupo era mantida e, fluidamente as graçolas saiam da boca dos mais atrevidos, o arfanço era agora uma constante que só foi dissipado quando atingimos o topo da serra, o desconforto fazia-se sentir nesta paragem de lanche-matinal, o vento soprava forte e fazia com que o grupo rapidamente se pose-se em movimento, depois das fotos da praxe já pedalávamos em direção ao Belas Clube, depressa alcançamos o trilho que nos trouxe até à entrada do túnel, foi sempre na bolina! Estávamos juntos à prisão da Carregueira a descida que se seguia e, que eu conheço há muitos anos, está agora altamente adrenalitica…que maravilha, trilhávamos junto a Casal da Mata e movimentávamo-nos para Tala, este trilho quando chove é bem complicado! é não é JPaulo? Três dígitos em queda livre encima de calhaus não há joelho que resista, as melhoras amigo! Muito gelo nisso. Depois de uns minutos de paragem em estabilização ao homem de peso do pelotão Moukista, avançamos para a mata de Fitares, rampeámo-la e descemo-la, atravessamos a ponte dos comboios, as hortas do Cacém eram alcançadas e, o término do passeio domingueiro estava prestes a acontecer. Não foi um passeio extenso, apenas 35Km e aproximadamente 900mt de altimetria ascendente, não foi extenso mas foi o que fizemos e fizemo-lo bem! Pois, manhãs destas são sempre complicadas pelas variadas adversidades de clima e terreno. Já em Agualva, ainda tivemos tempo de por a conversa em dia e fazer a degustação do sumo de cevada. Até prá-semana, abraço.
“O Moukista sentado”