Trilhos da Arrábida 2017

domingo, 19 de novembro de 2017
Mais um grande passeio de BTT, desta vez teve como cenário a Arrábida.
Pelas 06H15 já havia movimento na sede do Clube MoucaBTT, a saída do Lrg da República estava marcada para as 06H30. À hora prevista iniciou-se o deslocamento de Agualva para Palmela.
Após a chegada a Palmela foi rápida a preparação para iniciar a pedalação, eram 07H36 quando o 15 participantes saíram dos Bombeiros de Palmela em direção à Serra do Louro.
O tempo, ainda que fresco, estava adequado à prática do BTT, muito sol e sem vento.
Depois da passagem pelo cume da Serra do Louro (moínhos), veio o primeiro momento de diversão, descida do single-track "Fio dental", feito a alta velocidade é o máximo.
A subida até ao Alto das Necessidades foi feita em amena cavaqueira e andamento moderado. Daqui até ao moinho do Cuco foi uma ápice e rapidamente estávamos a descer o single-track Califórnia. Havia agora que passar pelas vinhas em redor de Azeitão em direção ao Trilho da Falésia. Este trilho requer alguma atenção devido à passagem estreita com um escarpado de respeito.
Seguia-se um troço em alcatrão para alcançar a Marmita do Gigante e chegar em seguida à escarpa que dá para o mar, com a Serra do Risco à vista. Paisagem deslumbrante! Foi aqui que fizemos a reposição de líquidos e sólidos, aproveitou-se como é habitual para mais umas chalaças, sempre em saudável convívio. Estávamos a meio do track proposto, havia que regressar a Palmela, eram 10H15.
Um single quase sempre a descer ou plano, com muita pedra e algo técnico fez-nos companhia durante 3 kms, muito bom!
Seguiu-se o single-trakc Chico das Saias, estava uma delícia! Aqui já se notava algum cansaço, havia que refrear o andamento e manter o grupo junto. Tinha-mos de atravessar a Serra de São Luís, com um estradão sempre a subir. As paragens foram mínimas e rapidamente estávamos no trilho das oliveiras em direção a Vale de Barris.
Atingido o alcatrão foi rolar até Palmela, foto no fontanário e subida até aos bombeiros.
No final 58 kms com 1200 mts d+, tempo em andamento 4 horas.
Mais uma vez os Bombeiros de Palmela disponibilizaram-nos as instalações para banho e almoço, bem hajam!
Pelas 14H20 estávamos de regresso a Agualva com uma satisfação imensa pelo belo passeio e excelente convívio proporcionado por todos os intervenientes.
Sempre meia roda à frente.



Monsanto PANORÂMICO

12nov2017

Com uma afluência acima da média, 17 betetistas rumaram em direcção ao Parque Florestal de Monsanto para disfrutar dos magníficos single-track ali existentes. Passagem pelo antigo restaurante Panorâmico de Monsanto, que actualmente serve como miradouro. Sempre bem por maus caminhos!


Refúgio da Loba

Refúgio da Loba
Domingo, 08 outubro 2017
Após um convite do Clube MoucaBTT, aos seus sócios, para uma caminhada em plena serra de Sintra, com a saída e a chegada na Lagoa Azul, fomos, alguns de nós convidando amigos e colegas para este evento pedestrianista, à hora certa, 09:00, lá estávamos nós. 45 caminheiros equipados a rigor para iniciarmos, com toda a vontade e querer, o esperado e bem organizado, pedestre, pelo Luís Pina.  Nunca contesto ou ponho qualquer duvida sobre se irá ser mais um bem-sucedido evento, quando este homem, LP, reconhece e organiza um pedestre na serra de Sintra, que ele conhece como ninguém! É sempre de esperar um trajecto bem escolhido e com um traçado de nível médio bem puxadote, mas também se assim não fosse, e não tivesse algum grau de dificuldade nunca teria a beleza o divertimento e a transpiração que foi causando em todos nós em plena mobilidade. A diversidade e beleza dos trilhos, a biodiversidade das muitas espécies de árvores e arbustos são fantásticas. Depois de um breve briefing pusemo-nos em marcha… Serra acima serra abaixo, com mais dificuldade para uns e menos para outros, todos nós fomos cumprindo o proposto, as varandas de observação mais emblemáticas foram aparecendo… não havia contemplações os vários reportes fotográficos acotovelavam-se para arranjarem o melhor espaço para a recolha das melhores imagens! Sempre na esperança de registarmos aquele momento de retenção memorável. A sinuosidade dos trilhos ia provocando algumas quedas, com mais ou menos gravidade iam acontecendo, entorse e hematomas, quatro dias depois, ainda persistem, como aquilo que não nos mata! fortalece-nos… estou que nem um alho! Fomos passando e bordeando pela Pedra Branca, Tapada do Saldanha, Vale do Rio da Mula, Refugio da Loba. Todos estes emblemáticos sitos são marcos que nos vão perdurar na mente, talvez causando alguma nostalgia e vontade de querermos percorrer novamente as várias pontes de madeira suportadas por paus, colocados com a estratégia, técnica e sabedoria dos betetistas que por aqui coabitam todo o ano…. Após três horas e tal de caminhada chegamos ao local da partida, Lagoa Azul, rondamos a dezena de Kms de muita subida e descida, o cansaço era visível em alguns rostos os mesmos que também transbordavam a satisfação e a felicidade de superação de mais uma prova física concluída por um grupo de gente divertida e supere-feliz, assim se passou mais uma manhã de domingo de Outono que mais parecia verão. Até já. Abraço.
“O Moukista sentado” 

Comemoração do Dia da República

o5out2017

O Clube MoucaBTT, mais uma vez esteve presente na cerimónia das comemorações do Dia da República em Sintra. Grupo bem composto e sempre com boa disposição. Sempre meia roda à frente.
 

Bicla Fest 2017 e Marginal sem carros

17 de setembro de 2017
Bicla Fest 2017 e Marginal sem carros.
Presença discreta do Clube MoucaBTT... mas vivamente participada pelos que aceitaram o desafio.
Saída do Largo da República em Agualva pelas 08H00, com destino à Praça do Comércio em Lisboa. Após o levantamento da t-shirt e bidon de água e algum tempo de espera, começou finalmente o passeio agendado pela FPCUB, eram 10H30, nesta altura rumamos em direcção à marginal para também marcar presença no evento, Marginal sem carros.
Depois foi o regresso até à nossa sede, onde chegamos pelas 12H15 com 50 kms percorridos, para degustar a respectiva mini e mais uns dedos de conversa.
More bikes less cars!
 

Voltinha ao Jamor

30 de julho de 2017

Passeio BTT com 40 kms. Início e fim no Largo da República em Agualva com passagem por Barcarena, Vila Fria Marginal e Jamor. Sempre meia roda à frente.
 
 



Tour VTT

16 de julho de 2017

Hoje, 16 de julho de 2017, o passeio de bicicleta levou-nos até ao Monsanto. O nome escolhido foi TOUR VTT, sim, estamos a viver a Volta a França.
Pelas 08H00, 7 Moukistas rolaram do Lrg da república em Agualva, em direção à Idanha, Queluz, Amadora, Venda Nova, Estrada de Benfica até São Domingos de Benfica, local escolhido para entrar na Serra de Monsanto, mais propriamente pelo Calhau.
A partir daqui começou a diversão, os single-tracks estão do melhor. Subimos bem, mas descemos melhor, algumas passagens requereram alguma exigência física e técnica, a adrenalina em muitas passagens subiu bem alto.
O lanche matinal ddecorrer perto da Cruz das Oliveiras, eram 10H20, ainda tínhamos mais algum tempo para disfrutar desta bela mata.
O regresso fez-se pelo Bairro da Boavista, Damaia, Amadora, Queluz e Monte Abraão, aqui um simpático casal pediu-nos "boleia" até a Agualva, assim, juntou-se ao grupo e pedalou connosco até Agualva. Já em Agualva, tendo como fundo a Ribeira das Jardas, fizemos a separação.
Alcançámos a sede do Clube às 12H10, para o habitual sumo de cevada e mais um dedo de conversa.
Distância: 52 kms
Altimetria positiva: 1000 mts
Sempre bem por maus caminhos!


Dia do Município de Sintra 2017

29 de junho de 2017
Mais uma vez o Clube MoucaBTT, esteve presente na Cerimónia do Hastear da Bandeira nos Paços do Concelho em Sintra. Desta vez para comemorar o Dia do Município de Sintra.


Terra Agreste

domingo, 25 de junho de 2017
Terra Agreste
Às sete badaladas do dia 25 de Junho, 7 Moukistas juntaram-se para cumprirem um raid que prometia a passagem por terras agrestes, seja lá o que isso significar no dicionário MoucaBTT… Boa disposição e expectativas em alta era a tónica do grupo que iniciou caminho saindo de Agualva a rolar por alcatrão, passando por Meleças, até atingir o final da recta da Granja. Com o aquecimento já feito, era agora tempo de se entrar no terreno predilecto desta malta, a terra… 12 kms cumpridos e os primeiros trilhos e este vosso Moukista falava com o PP sobre a loucura de trilhos que curtiu na 7ª Maratona de Avintes, conversa interrompida aos 14 kms, altura em que entre a Terrugem e São João das Lampas, iniciávamos uma sucessão espectacular de singletracks que faziam os Moukistas pedir mais e mais… Daqui até aos 27,5 kms, o divertimento manteve-se, indo o grupo rolando a bom ritmo por trilhos que alternavam entre segmentos mais técnicos e alguns estradões, com zonas de subida a exigir um misto de técnica (pela largura e inclinação dos trilhos) e alguma força para serem superadas.
Com 27,5 kms cumpridos e atingido o ponto de altimetria mais baixo do percurso (45 mts), era agora tempo de subir por estradão até ao geodésico que colocava na vista a praia do Magoito.
Aos 29 km e já no marco geodésico junto à praia do Magoito, tempo para o salutar reforço alimentar e dar uma olhadela nas belas vistas que nos rodeavam, quer fosse com o mar, quer fosse com a Serra de Sintra em pano de fundo. A referir que apesar do ritmo vivo e já cumprido cerca de metade do track, o Zé Gonçalves mantinha o impermeável, não fosse chover… o que este pessoal não faz para suar..
Tempo de retorno para Agualva, ou seja, um pouco a repetição no bom sentido dos primeiros 30 kms, alternância entre estradões e singletracks até se atingirem os 40,5 kms. Aqui, deu-se inicio a uma sequência de singletracks que terminou apenas aos 45,5 kms, ou seja, 5 kms de pura diversão que foram cumpridos sempre com Sintra à vista. Findos os singletracks, encontrávamo-nos na fase inicial do percurso, o local de entrada nos trilhos que falei aos 12 kms (em Ral).
Era agora tempo de rolar novamente pela recta da Granja até se chegar ao Recoveiro, com passagem por Meleças e Mira-Sintra, chegando por fim à Sede da MoucaBTT após cerca de 60 kms e 900 mts de D+. Tempo de habitual sumo de cevada e mais dois dedos de conversa… Era unânime o divertimento que estes 7 Moukistas tiveram mas também a vivacidade do ritmo com que este passeio foi realizado… Por fim, tempo para o injectável do Vice-Presidente por este vosso Moukista, pois há que colocar este betetista a pedalar novamente! Certo estou que se tivesse ido connosco o seu comentário ao raid realizado seria… Por terra agreste e nem cheguei a suar! Haja saúde e mais raids como este!
Prá semana há mais!

Passeio de bicicleta

15 de junho de 2017

Depois da ida a Fátima e aproveitando o feriado de 15 de junho, uma voltinha para descontrair e rolar, Agualva, Caxias, Belém, Alcântara, Bº da serafina, Monsanto, Amadora, Agualva.


IX PEREGRINAÇÃO BTT AGUALVA-FÁTIMA

IX Peregrinação BTT, Agualva - Fátima
Foi pelo 9º ano consecutivo, que o Clube MoucaBTT organizou e convidou os sócios, através da presidência, para participarem neste já tradicional evento anual, PEREGRINAÇÃO A FÁTIMA EM BTT. Habitualmente, o convite, é muito bem-recebido por muitos de nós, e fazemos questão de peregrinar em bicicleta durante um dia e meio. Parece-me que este passeio (peregrinação) é o elo que une o grupo, o faz recriar e o vai fazendo cada vez mais coeso e valioso em valores de afecto… Por motivos vários, cada um motiva-se para querer estar presente nesta peregrinação. Este ano não foi excepção para os quinze Moukistas que aceitaram o desafio de bicigrinar os Caminhos do Tejo, desde a Sé de Lisboa até
ao Santuário de Fátima, as espectativas da peregrinação eram elevadas, pois foi pela primeira vez que fizemos este percurso, no segundo dia, (Golegã/Fátima via Entroncamento), as mudanças quase sempre são bem-aceites, esta não foi excepção, superou pela positiva as espectativas criadas.
1º dia 10junho2017, a manhã calma e límpida serviu de mote ao dia que prometia ser bem-agradável… iniciamos o que nos havíamos proposto.
O essencial estava feito, vontade, querer, bicicleta e pernas. Saímos da nossa sede às 06:40, minutos depois apanhamos o comboio até ao Rossio, o proposto era, e foi, o grupo Moukista sair oficialmente, para peregrinar, da Sé de Lisboa às 08:00, cumprimos o guião e iniciamos, com tranquilidade, a pedalação junto ao Tejo, sem qualquer percalço avançávamos a bom-ritmo, às 08:36, com 15km estávamos a fazer a primeira paragem para o pequeno-almoço. Claro que levamos uma viatura de apoio com as simpáticas e incansáveis, Emília e Eduarda, e lá estavam elas à nossa espera. Bolos, muitos bolos, e muita variedade de mimos, param os Moukolorpas! Saciarem a vontade de comer nas paragens programadas, arrancamos e pouquíssimos minutos depois já pedalávamos junto do rio Trancão, a pedalação era forte, às 10:12 e com 40Km voltamos a parar para mais um, programado, abastecimento no cais de Alhandra, a próxima paragem foi feita em Vila Nova da Rainha às 11:25 com 56Km, nesta paragem o calor já era notório, talvez por isso, tomamos o primeiro sumo de cevada do dia. Minutos depois rolávamos em alcatrão e já com o Espirito Santo no grupo, continuávamos com uma pedalada mui forte, foi rápido que entramos nos trilhos das lezírias, pessoalmente gosta de rolar por eles. Valada fora alcançada pelos Moukistas eram 12:40 e tínhamos feito 75km, o calor fazia-se sentir intensamente, as árvores do parque compensavam com a sombra intensa e fresca, cada um de nós fazia a hidratação à sua maneira, até o almoço estar pronto. Almoçamos com tranquilidade, a boa-disposição mantinha-se no grupo, tão presente ela era… que apetecia mesmo era continuar por aqui! Pois, mas não podia ser, tomamos café, preparamo-nos e arrancamos, para mais uma etapa, eram 14:00 com uma temperatura a rondar 36º, rolávamos pelos estradões das lezírias, o calor e o pó não enfraqueciam o rendimento do grupo, mantínhamos o andamento quase sempre acima dos 20km hora, não havia elos fracos nem quebras físicas, a homogeneidade do pelotão era perfeita até à paragem junto do aeródromo de Santarém, eram 14:45 e tínhamos 89km. Fizemos a hidratação líquida, ao mesmo tempo o vice-António fazia a integração no grupo, a partir daqui, e até ao final, seriamos quinze a rolar continuamente e sempre junto ao Tejo. Alcançamos Ribeira de Santarém, foi por aqui que voltamos a entrar nas lezírias pela ponte do rio Alcorce. Veio mais uma pequena e programada paragem em Vale Figueira com 105km eram 15:50, continuamos o proposto debaixo do tórrido sol Ribatejano, o bem-disposto grupo mantinha-se coeso e cheio de garra, por duas vezes o grupo aproveitou os expressores de rega e refrescou-se um pouco das altas temperaturas. Eram 16:45 e 119km feitos, quando alcançamos Azinhaga, terra do prestigiado escritor José Saramago, para além de mais uma hidratação, quisemos fazer-lhe companhia por alguns minutos e tirar umas quantas fotos. Nesta altura o cansaço já era notado e notório, mas por sabermos que o término do primeiro dia estava a dar-se, a superação fazia-se na boa… arrancamos e pouco depois paramos na rotunda do campino, tiramos umas fotos e continuamos a pedalar até chegarmos à Golegã, próximo das 17:30 abriram-se os portões do "Bike-hostel" (Casa da Tia Guida), os quinze vitoriosos entraram no espaço que antecipadamente fora reservado, fomos muito bem recebidos pelos proprietários (Leonor e Fernando), tinham à nossa espera umas fresquíssimas águas aromatizadas e alguns salgados. Após termos tratado das bikes, deliciamo-nos com o sabor e frescura delas… que alivio físico e psicológico veio à tona em tão pouquinho espaço de tempo. Já com as malas no quarto fomos tomar o merecido banho. Nenhum de nós manifestava qualquer azedume, apenas contentamento, superação e boa-disposição. Aperaltados, seguimos pelas planas ruas da Golegã até à praça principal, bem próximo desta iriamos fazer o belo do jantar, das variadíssimas vertentes dele, nenhuma ficou aquém, tudo esteve ao nível dos quinze atletas e das duas simpáticas assistentes… depois de uma hidratação perfeita, regressamos aos aposentos para o merecido descanso, o meu foi bem pouco! Quase não dormi nada, os espaços partilhados e eu, somos inimigos….
2º dia 11junho2017, A alvorada foi cedo! eram 05:40 quando o reboliço começou, higiene, equipamento e pequeno almoço, tudo na perfeição para a partida do segundo dia (Golegã/Cova da Iria, via Entroncamento). Abriram-se os portões, enfrente deles, fizemos a foto do grupo. Às 07:00 iniciamos a pedalação do segundo dia da nossa peregrinação, atravessamos a vila e rápido entramos na terra-batida. Mais lezírias, com alguma diversidade de plantação, teriam que ser ultrapassadas, são quilómetros de sementeiras regadias que vamos encontrando e ultrapassando, desde Vila Nova de Rainha até Vila Nova da Barquinha, são dezenas de kms de plantação de culturas agrícolas… O grupo continuava com disponibilidade física capaz de manter uma forte pedalada semelhante à do dia anterior, por enquanto… porque, com rapidez o relevo muda de figurino, logo que deixamos o rio Tejo e viramos ligeiramente à esquerda com a cota de 20mt, tudo deixou de ser o que era, ladeamos Vila Nova da Barquinha pouco depois alcançamos Entroncamento. A partir daqui, praticamente seria uma subida até Fátima. Eram 08:50 quando fizemos o 1º reabastecimento do dia em Vargos foi ao km150, cada vez mais a agressividade do terreno era notada, alcatrão nem vê-lo… quando alcançamos Outeiro das Matas já o radiador estava em sobreaquecimento, não era caso para menos!
Desde Vargos a Outeiro das Matas foi sempre a subir, pisos muito fortes, quase tudo era difícil. Aqui fizemos mais uma paragem de hidratação, seria a ultima até Fátima, tínhamos feito até aqui 165Km e eram 10:25. Problemas técnicos, neste 2º dia, surgiram alguns, apenas furos, que foram resolvidos… mas que deixavam tempo para o pelotão recuperar, nunca passando de um pseudo-stresse… faltava fazer a última, mas complica, subida do dia, os três últimos Km até Cova da Iria foram violentos, estávamos à cota de 200mt e subimos à cota de 360mt, não era nada de muito especial, mas o cansaço acumulado estava presente. Após esta subida as dificuldades eram nulas. Estávamos na Cova da Iria e adiantados ao previsto, o contentamento de todos fazia-se sentir, não era caso para menos, tudo, mas mesmo tudo, tinha corrido na perfeição e estávamos bem próximos de concluir mais uma bem-sucedida peregrinação. Merecíamos festejar a vitoria alcançada, mas ainda não concluída, com um sumo de cevada brindamos à união e ao sucesso de mais uma peregrinação. Com os minutos controlados, subimos, pela ultima vez, para cima das bikes e perfilamos lado a lado até ao santuário de Nossa Senhora de Fátima. À medida que nos aproximávamos o sentimento crescia e o semblante vincava-se! Logo que avistamos os familiares e amigos, que nos esperavam, dá-se o clique… e descarregamos toda a felicidade e sofrimento, místico-estranho! com lagrimas e soluços….A peregrinação tinha terminado para os quinze Moukistas, com 183km e eram 12:13,5.  Vieram os cumprimentos e os abraços, com eles a dissipação das emoções volatizaram-se. Os bicigrinos e os seus convidados, pausadamente, foram convergindo para a parte central do santuário, para tirarmos as merecidas fotos. Depois do banho tomado, era tempo de almoçarmos e confraternizarmos com familiares e amigos. Foi uma tarde bem passada de convivências e afetos. Quero terminar a cronica da IX peregrinação a Fátima com alguns merecidos agradecimentos.
Agradeço, a todos os familiares e amigos que foram ao nosso encontro, aos catorze cavaleiros/companheiros de pedal: Luís Pina, António Araújo, Paulo Laranjeira, Manuel Sousa, João Paulo, João Pires, Luís Carvalho, Pedro Barbosa, José Gonçalves, Ruben Fernandes, António Luís, Espirito Santo, Nuno Alves e Jorge Candeias, não só pela companhia, mas também pela camaradagem, simpatia, compreensão e disponibilidade demonstrada, à Mila e à Eduarda que fizeram um trabalho de apoio exemplar, por fim, mais uma vez ao António Araújo, Manuel Sousa e Luís Pina pela excelente organização. Para todos um abraço de saudade do “Moukista sentado”

           

Ride BTT de longa acção 2017

Domingo28Maio2017
Ride BTT de longa acção 2017 – Serra Montemor
Saímos do LR eram 08:00, os nove Moukistas apresentaram-se bem-dispostos e crentes que seria uma volta menos dura comparativamente hás três anteriores, razoavelmente podemos pensar desta maneira, pois têm sido de uma dureza media/alta.
Azimutamos para o lado da serra da Carregueira mas rápido saímos para Belas, ladeamos a serra de Belas mas saímos e subimos pela serra da Silveira, na transição de passagem pelo Monumento Natural de Carenque o António Luís não pode continuar, o cepo entregou a alma ao criador, ficou apiado, teve que dar meia volta e regressar. Passamos para o outro lado da CREL por cima do túnel, estávamos em Carenque ao Km9 a uma cota de 130mt, rápido iniciamos a subida de 1km com 100mt de acumulado. Entramos em alcatrão e fomos bordeando Casal de Cambra e Caneças, transitamos mais uma vez para o outro lado por cima do túnel de Montemor, descemos e passamos por baixo da Crel, estávamos com 22Km e à cota de 140mt. As hostilidades da subida foram iniciadas serra acima pedalamos ao ritmo que conseguíamos, a muita pedra solta obrigava-nos a leva-las à mão durante uns quantos metros, já em cima delas pedalamos forte até atingirmos o topo da serra de Montemor, já tínhamos pedalado 26Km e estávamos a uma cota de 352mt. Foi aqui no cocuruto da serra, junto do marco geodésico, que fizemos a paragem para o lancho matinal.
Já hidratados, apreciamos a vasta paisagem e tiramos umas fotos, foi rápido que nos posemos em marcha pois a fresca aragem não estava simpática… descemos serra-abaixo e alcançamos Caneças, por aqui visitamos o Parque das Fontainhas, reabastecemos de água e prosseguimos, ia-mos pedalando por terra batida e alcatrão! Dona Maria viu-nos passar, Casal do Brejo também, as subias e descidas eram fortes, o terreno por aqui é muito irregular e requer sabedoria, força e técnica qb. para ultrapassarmos os muitos obstáculos que consecutivamente aparecem. Subimos até alcançarmos o Belas Clube, descemos para a serra da Carregueira lado Norte, continuamos a descer com a aplicação da muita técnica até o terreno endireitar e alcançarmos Telhal, Recoveiro e mata de Fitares, para terminar serpenteamos as hortas do Cacém e findamos o passeio eram 12:20 no LR de Agualva, mais propriamente na sede do MoucaBTT, com 50Km e um A+1100mt. A boa-disposição do grupo fora ainda suficiente para nos refrescarmos com um sumo de cevada e alguma conversa de relaxe socializador. Abraço do Moukista sentado”  

Sintra BTT - Mais do mesmo! TOP!

Domingo21maio2017
SINTRA BTT, MAIS DO MESMO! TOP!
O passeio deste domingo prometia ser mais um “mais do mesmo”, mas em versão TOP, a promessa cumpriu-se! As dúvidas foram dissipadas pelos sete corajosos Moukistas que às 07:00 partiram para mais uma aventura que prometia ser dura… fora ela ainda mais do que era suposto, pois o track, intencionalmente ou não, estava incompleto! Quando assim é apresentado, algo fica por dizer… era esperado que assim fosse! O pessoal na semana passada entusiasmou-se, e foi dizendo que a volta foi do melhor, e foi..., o Presidente LP quis ser simpático e foi reconhecer mais uns quantos tracks durante a semana, muito obrigado, e pimba toma lá mais um daqueles que vai perdurar durante algum tempo, não pelo empeno, mas pelas fortes e técnicas subidas e descidas, foi brilhante Luís podes continuar com esta linhagem, se possível com um pouquinho mais de dureza!
Saímos para o lado do Cacem e fomos passando por Paiões, Serradas, Albarraque, Linhó, bordeamos Penha Longa, já com 13km fizemos a entrada na serra de Sintra com a cota a 200mt, esta entrada na serra dificilmente poderia ter um grau de dificuldade mais exigente, estávamos numa subida com 20% de inclinação e piso irregular, daqui ao km16 tivemos de subir à cota de 427mt., difícil…de seguida veio a vingança, descida e mais descida até ao km22 foi quase sempre a descer, e que descidas atingimos o Km22 perto de Almoçageme, Covão e Colares. A boa disposição do grupo era, nesta altura, notória. Rolávamos em alcatrão, a inclinação do terreno começava a empinar, pedalávamos ao ritmo que conseguia-mos, passamos por Gigueirós e Eugaria. Já merecedores de uma paragem escolhemos o Parque de Monserrate, espaço de beleza impar, para a fazer, tomamos o lanche matinal e conversamos tudo quanto conseguimos, já hidratados prosseguimos caminho.
Dos 27 aos 37kms foi sempre a subir, estivemos na cota dos 12mt e quando concluída esta subida, passamos a estar à cota dos 425mt, a subida que vinha a seguir era sempre mais penosa do que a anterior, já vinha enjoado de tanta descida invertida. Nos momentos em que estamos com a máquina no red line vamos pensando; porque ando aqui! se vou em sofrimento porque gosto disto! É algo estranho…mas que não podemos passar muito tempo sem ele…Já em alcatrão com o destino a Sintra, virámos à direita e entramos no trilho da rampa da Pena, acho que foi neste trilho que o presidente fez a vontade ao corpo, esticou-se! Estávamos em Sintra, o movimento por aqui é frenético, reabastecemos de água fresca num fontenário e prosseguimos, fomos passando por Chão de Meninos, Rio de Mouro, Cacem e Agualva. Foi mais um passeio, ao mais alto-nível, de aproximadamente 60km e 1500A+, a onde a coesão do grupo esteve sempre presente e a boa-disposição nunca faltou, excepção ao Pedro passou uma manhã menos boa. Ainda tivemos disposição e tempo para tirar uma foto do grupo no LR. Sempre bem por maus caminhos. Até para a semana algures por ai. Abraço do
 “Moukista sentado”  

Alvalade - Porto Covo - Alvalade

Alvalade-Porto Côvo-Alvalade
21-mai-2017
Uma pequena freguesia do Alentejo, 120 kms, 2800 participantes e três Moukistas com muita vontade de pedalar no mais antigo raid de BTT de Portugal que este cumpria a 19º edição, foram os ingredientes para um grande dia, numa grande festa de BTT.
Pelas 9h, deu-se o início desta pedalação para os muitos participantes, que debaixo de um tempo nublado saiam lentamente de Alvalade até começarem a ganhar velocidade pelo espaçamento que começava a surgir entre os muitos Betetistas que percorriam os primeiros quilómetros. Aos 12kms do percurso, passagem pelos arrozais, imagem já característica deste raid e de grande beleza. Começava-se agora de forma gradual a subir, alternando-se com estradões onde era permitido rolar a velocidades de 25-30km/h onde só a areia fazia abrandar ou em alguns casos parar. Após trilhos com passagens por matas eis que aos 39 kms surgia a Barragem das Campilhas, onde os participantes contornaram a mesma pelas margens até chegarem ao 2º abastecimento deste raid. Aqui foi tempo de, absorvidos por um mar de gente, provar as famosas sandes de carne assada que a organização tanto pediu para que esta malta do pedal provasse… Chatice, lá tivemos que seguir este conselho…
Era agora tempo de começar a subir, ainda que de forma alternada com algumas descidas até atingir o Cercal do Alentejo aos 52kms, onde a população aplaudia os participantes de forma efusiva. Tempo para mais um abastecimento e havia agora que enfrentar a principal subida do dia, com cerca de 2 kms a serpentear a serra e que atingiria a cota dos 260 mts. Aqui chegados, havia que descer de forma alucinante por trilhos mais técnicos e de grande diversão até se atingir a Amazónia, zona de trilhos mais densos e verdejantes. Após uma curta incursão pela lama, entramos num singletrack que quando findou, o mar estava à vista… Imagens de grande beleza e que dão um impulso ao pedal do pessoal do pedal, pois Porto Côvo estava à vista. Rolou-se então por estradões com alguma areia e que foram confluir em Porto Côvo, com uma passagem junto ao areal e que após uma subida onde estavam centenas de pessoas a aplaudir, a meta dos 70 kms estava à vista. Foi bastante agradável verificar a festa que aqui se fazia, entre betetistas e respectivas famílias, sendo o BTT a força motriz destes momentos. Após mais um reabastecimento, havia agora 50 kms a separar-nos da meta em Alvalade. Até à meta rolou-se por trilhos e estradões, alguns deles a atravessar quintas e outras propriedades privadas sendo apenas interrompidas pela passagem em algumas freguesias onde pudemos constatar a “azáfama” de uma tarde de domingo, onde os locais munidos de sumos de cevada e malta observavam os betetistas a regressar a Alvalade e os incentivavam, dizendo que “já faltou mais”…
Aos 104 kms e junto a um canal, pedalou-se até aos 110 kms onde se entrou no alcatrão e a sinalização indicava Alvalade em frente. Tempo de esgotar a desmultiplicação na transmissão e alcançar Alvalade aos 118,5 kms, após 1200 mts de acumulado positivo, muito contacto com a natureza e muito convívio entre estes Moukistas e outros betetistas de todo o Portugal. Tempo para uma ultima rehidratação e um regresso a Lisboa…
Uma última palavra para a organização que teve este raid ao mais alto nível, nos mais variados aspectos tais como sinalização do percurso, abastecimentos, apoio mecânico, simpatia e hospitalidade ao longo de toda esta aventura!
Alvalade, até á próxima!

Moukista 51

Sintra TOP


Domingo14Maio2017
“Sintra TOP”
Passavam escassos minutos das 07:00 quando o grupo dos 11 Moukistas saiu do LR, este passeio fora proposto dois dias antes da realização dele pelo Presidente LP. Confesso que foi um track particularmente bem escolhido.
Para quem anda neste desporto, e gosta… obviamente que são sempre manhãs bem passadas com muitos bons momentos, mas este é dê-se-lhe tirar o chapéu, soberbo no cômputo das várias vertentes dele, podemos dizer que até a chuva foi agradável, tudo, mas mesmo tudo se encaixou como peça fundamental do todo! Parte dos trilhos fi-los pela primeira vez, notei que têm sido pouco usados, talvez a razão se deva ao difícil aceso e também por serem muito técnico… os Moukistas não renegaram faze-los. É duro subir serra acima até ao Monge, cota de 490mt., descer aos 50 e voltar a subir aos 350mt.  São subidas muito fortes que requerem técnica e força qb. Com algum custo são ultrapassadas, de seguida vem o alívio, respiramos profundamente três vezes, a carga é solta com rapidez, a nossa disponibilidade é reposta para a próximo desafio. Por hábito a seguir a uma grande subida vem sempre uma grande descida, aqui não foi excepção, mesmo com o piso molhado as descidas foram sempre feitas a rasgar, (puta madre!!!) que cotas tão irrequietos e adrenaliticos, orgulho-me de fazer parte deste grupo…quando damos por nós na cauda de um grupo de jovens equipados de tudo quanto é protetor e bikes com cursos enormes, pensamos estes gajos vão dar-nos um bigode daqueles que nos vão fazer doer a alma! Qual quê…depois do pisca aberto, foi passar por eles sem piedade nenhuma, dos Capuchos à barragem do rio da Mula, f..… até dois raios foram à vida…Tanta conversa e ainda pouco disse do circuito proposto; Saímos e fomos passando por Zambujal, Paiões, Varzea, Moncorvo de Cima, Serradas, Albarraque, Beloura, Penha Longa foi por aqui que entramos na serra de Sintra já com 13Km, as hostilidades da subida iniciavam-se à cota de 180mt e terminavam aos 490 foram 5.5km de dura subida até alcançarmos o Monge, a próxima etapa era descer,  e descemos até ao santuário da Peninha, circundamo-lo, paramos e tiramos a foto do grupo com o cenário de fundo a praia do Guincho.
Subimos, descemos, já tínhamos pedalado 30km estávamos na cota de 50mt, avizinhava-se mais uma forte subida, dos 30 aos 35Km subimos à cota de 340mt estávamos na zona de Gigarós bem próximo de Colares, subimos para os Capuchos onde fizemos o lanche matinal. O percurso feito na serra de Sintra virado para o Atlântico foi continuamente exercido à chuva, não incomodou apenas nos ia refrescando, que a partir dos Capuchos começou a dar tréguas. Descemos bem rápido dos Capuchos para a barragem do rio da mula entramos na quinta do Pisão, Atrozela, Casal do Marmeleiro, Tabaqueira, Vargem Mondar, A dos Francos, Cacem e Agualva. Chegamos a nossa Sede às 12:35 com 60km e 1400mt de A+, cansados e orgulhosos de termos superado mais um forte desafio na fantástica serra de Sintra. Pelas razões que todos sabemos foi um fim-de-semana sensacional; um sábado memorável e uma manhã de domingo TOP. Abraço do “Moukista sentado”



Agualva - Calvário de São Julião

Domingo07maio2017
Agualva-Ericeira-Agualva (Cruz do calvário de S.Julião)
Pouquíssimos minutos antes de iniciarmos a saída, surgiu a pergunta, então onde vamos hoje? Aaa… e se fizesse-mos o passeio que era, mas não foi, para ter sido feito no domingo passado… vamos nisso!
Com um traçado tão sinuoso e comprido, passava a ser uma manhã de actividade física de grau de dificuldade médio alto para os doze Moukistas que compareceram esta manhã no LR. Eram 08:00 quando começamos o proposto, passagem rápida pelas hortas do Cacém e mata de Fitares, os primeiros kms, por hábito são sempre de algum parlepie, mas ontem a conversa tava demais pareciam hímenes agarrados, Santiago…Santiago… pois é, temos que ser compreensivos e pacientes! a primeira vez em tudo cria-nos emoções e gostamos de partilha-las com os amigos, até Meleças parecia o grupo dos amarrados, quando as descidas apareceram acabou a palheta…já tínhamos passado por Meleças, Recoveiro, Barrosa, Fervença por aqui descemos para o leito do rio Cabrela (bosque dos caçadores) atravessamo-lo ao som de musica pesada, que um grupo de pessoal bem-disposto curtia intensivamente, deve ter sido festa durante toda a noite…iniciamos a subida dos 22 aos 25km até à cota dos 200mt. Até Faião e Funchal foi sempre a subir, a paisagem por aqui é digna e deslumbrante até perder de vista, iniciamos a descida para Carvalhal, é uma descida técnica e trepidante que o grupo gosta de fazer mas que requer cautelas! Ainda no Carvalhal viramos à direita e entramos no trilho dos mortos, aqui havia que termos bastante cuidado, é um trilho muito técnico o lado direito dele é quase sempre uma ravina que não contempla descuidos! Foram 3 kms de carrocel sobe e desce, confuso para alguns de nós, passamos por Moucheiras e Cerradas, desembocamos no rio Lizando tivemos que fazer a travessia dele com água pelo joelho, teve de ser o proposto era esse. Durante uns quantos km serpenteamos o trilho paralelo ao Lizandro, para alcançarmos a Carvoeira foi preciso muito esforço, a extensa subida era ingreme e comprida, descemos para Valbom, pouco depois paramos na Cruz do calvário de S.Julião, e fizemos o lanche matinal, tiramos a foto do grupo e continuamos. O proposto circuito a partir de agora era o regresso que se adivinhava complicado, bordeamos Barril de Baixo e iniciamos a primeira de muitas subidas,  viramos à direita e entramos nos trilhos próximo do Oceano.
O sobe e desce era constante até alcançarmos Catrivana, alguns de nós começavam a dar sinal de algum desconforto, não era caso para menos, mesmo bem preparados, esta volta era dura de roer, transpusemos o pequeno leito do rio junto da ponte romana, veio mais uma grande subida com cota a 190mt aos 39kms. Fomos passando por S. João das Lampas, Codiceira e A-do-Pipo, até aqui foi sempre a subir. O grupo começava a sentir que a proximidade de Agualva estava a acontecer, próximos de Vila Verde ainda houve necessidade de resolver um furo, aproveitamos a paragem para hidratação, atravessamos Vila Verde para mais à frente desembocarmos em Ral, fizemos a reta de Campo Raso quase na totalidade, mas ainda antes de a concluirmos viramos à direita para A-dos-Ralhados, Sacotes, Merces, Mira Sintra e Agualva. Já passava das 13:00 quando concluímos o passeio com mais de 60km e a rondar 1200mt de acumulado positivo. O empeno foi grande… mas a malta gosta mesmo é disto; sofrer e sofrer até não poder mais! Mais uma vez a coesão do grupo esteve num patamar elevado. Até para a semana, fiquem bem com um abraço do
"Moukista Sentado"

Caminhos de Santiago 2017

Crónica II Caminhos de Santiago MoucaBTT

Aos 29 dias do mês de Abril do corrente ano, 9 Moukistas rumaram à Sé da cidade Invicta, para darem início aos II Caminhos de Santiago MoucaBTT.
Esta crónica pretende retratar o caminho percorrido e as emoções por sentidas, ainda que este vosso Moukista tenha a certeza que não vos conseguirá retratar na totalidade e assim fazer juz ao que também ele sentiu… Paisagens deslumbrantes, gentes hospitaleiras, amizade, diversão, espírito de superação e coesão, sentimentos que tornaram estes dias uma experiência inolvidável e certamente a repetir!

1º Dia: Porto (Sé) – Ponte de Lima

Pelas 8h, os 9 Moukistas reuniram-se na Sé do Porto para a primeira etapa dos II Caminhos de Santiago MoucaBTT. 3 dias de pedalação e aproximadamente 250 kms separavam estes bicigrinos do objectivo proposto.
Após os preparativos iniciais (preparação das bicicletas e logística de apoio), sentia-se uma “ansiedade” gerada pela expectativa já transmitida por outros Moukistas que realizaram estes caminhos em 2016, assim como alguns que neste grupo os iam realizar pela 2ª vez. Era agora tempo para contactar com inúmeros clubes de BTT que se propunham a pedalar para o mesmo objectivo. Após a tradicional bênção dos bicigrinos e desejo de Bom Caminho, iniciava-se a pedalação para sair do centro do Porto e rumar em direcção à Maia. Até lá, este Moukista teve oportunidade de ir servindo de guia, pois a sua terra Natal encontrava-se à vista…
Após a passagem da Maia, estando agora com 17kms percorridos e a entrar-se em Vila do Conde, primeira e única paragem técnica, com um furo na bike do Pires. Rapidamente resolvido, o grupo rumou junto a campos agrícolas até ao primeiro abastecimento do dia, no Mosteiro de São Salvador de Vairão em Vila do Conde. Deu ainda tempo para a primeira selfie do dia (na ponte romana dobre o Rio Ave) com um grupo de ciclistas franceses, também eles bicigrinos e que voltaram a aparecer na crónica lá mais para o seu final.
Após um breve aconchego e o primeiro de muitos carimbos nas nossas credenciais, o grupo ia agora, a gradualmente embrenhando-se cada vez mais em trilhos e povoações de grande beleza. Após passagem por São Pedro de Rates e a sua bela igreja, a qual foi contemplada pelos bicigrinos aquando da paragem para carimbo, já o grupo “cheirava” Barcelinhos, local onde se deu a paragem para o almoço, com um licor de café que alguns elementos referiram como “potência adicional” para a pedalação que estava reservada para o período da tarde.
Agora, já nas belas paisagens típicas do Minho foi tempo de pedalar pelas localidades de Vila Boa em direcção a Tamel (São Pedro Fins) onde se encontrava a subida até aos 198 mts de cota, em Tamel de São Fins. Daqui em diante, o grupo encontrava-se na porção final do caminho em direcção a Ponte de Lima, faltando apenas vencer a ultima subida do dia à cota dos 180 mts.
Após passagem por Aborim, Balugães e Vitorino de Piães a bom ritmo, fruto da elevada motivação do grupo e também de alguma “motivação externa”, já a Vila de Ponte de Lima se encontrava à vista, sendo agora tempo de rumar ao Posto da GNR, local onde fomos acolhidos de forma hospitaleira pelos seus agentes, aproveitando depois para desfrutarmos do típico sumo de cevada e malte e por fim cuidar das nossas bikes para o dia seguinte.
Percorridos 91 kms, com um acumulado positivo aproximado de 1285 mts era agora tempo de repousar e desfrutar da boa gastronomia local e retemperar forças.

2º Dia: Ponte de Lima – Pontevedra

O dia amanheceu escuro e frio, fruto das muitas nuvens, as quais prometiam chuva, tendo mesmo caído com rigor durante a noite. Ainda assim, munidos dos respectivos impermeáveis, o grupo estava com a moral em alta, estando programados 92,5 kms de pedalação e cerca de 1500 mts de acumulado positivo. Alguns Moukistas diziam agora aos restantes, que as partes mais bonitas do Caminho Português de Santiago estavam agora a momentos de serem percorridas.
Após a despedida dos agentes do Posto da GNR de Ponte de Lima, e já munidos das nossas “binas”, atravessou-se a ponte da Vila de Ponte de Lima em direcção a Arcozelo.  
Aqui, foi tempo para primeira de muitas selfies do dia, antes de se iniciar a subida de Serra da Labruja, primeira dificuldade do dia. A entrada na Serra da Labruja vai inicialmente cruzando trilhos por entre vinhas e arvoredo até se começar a subir para algumas das suas povoações. À passagem de todos os peregrinos que percorrem estes caminhos, fomos sendo reconfortados por palavras de incentivo e acolhimento as quais nos faziam sentir ainda melhor ou não estivéssemos já nós rendidos à beleza dos trilhos e paisagens circundantes. Após carregarmos ao colo ou às costas as nossas bikes, eis que estávamos na Cruz dos Franceses, momento este para uma selfie e “dois dedos” de salutar conversa com outros bicigrinos, retomando-se o caminho até ao topo desta serra (cota dos 410 mts) onde se recordou também fotograficamente este momento. Neste momento, já com 15 kms em subida contínua, o frio era algo que já não nos assistia.
Descemos a Serra da Labruja em direcção a Romarigães e Agualonga, numa descida técnica e de grande beleza, bem ao gosto do grupo. Era agora tempo para o primeiro abastecimento do dia junto a Rubiães. Retomamos o nosso caminho e o sentido ascendente do mesmo até à localidade de São Bento em Paredes de Coura (cota dos 275 mts), sendo agora tempo de rolar por Fontoura, Pedreira, Conguedo até entrarmos em Valença e no seu símbolo, a sua Fortaleza. Tempo para a última foto em Portugal a qual foi rapidamente interrompida pelos primeiros pingos de chuva que para os lados de Valença eram por sinal, bem grossos. Face a isto, os Moukistas rumaram de forma “decidida” ao almoço, percorridos estavam cerca de 40 kms.
Após um bom almoço, era agora tempo de rumar a Espanha, passando pela ponte de Valença, vislumbrando-se Tuy e a sua Catedral de Santa Maria de Tuy do ano de 1180, condignamente conservada. Saímos de Tuy junto ao rio Minho e rolamos até entrar novamente em bosques que nos conduziriam até à zona industrial ou polígono como dizem os “nuestros hermanos”, numa recta praticamente a perder de vista e que nos levaria até O Porrino. Aqui, após um breve reabastecimento, iniciaram-se 20 kms com duas subidas com cotas de 226 e 170 mts em Vilar de Enfesta e Eido dos Mouros respectivamente. Durante uma das ascensões deste percurso de serra, e apesar do grupo estar a “fugir à chuva”, houve ainda tempo para um breve mas intenso período de granizo o qual fez com que os Moukistas tivessem de procurar abrigo na vegetação por momentos.

Penso que será importante referir que nesta tirada, as paisagens foram de grande beleza, fosse pela serra em si, mas também pelas vistas sobre a baía de Vigo.
Ultima paragem do dia após a passagem em Redondela, iniciando-se os últimos 20 kms do dia, faltando contudo, ainda uma subida à cota dois 160 mts, a qual teve início após Cruceiro de Souto. Aqui estávamos novamente em serra, numa ascenção técnica face às grandes pedras que constituem o caminho mas que não foi nada que impedisse o grupo de a realizar montado a sua quase totalidade. Tempo de descer por calçada romana até Bergunde e posteriormente rolar pela estrada nacional até se atingir Pontevedra, perfazendo-se assim neste segundo dia cerca de 93 kms, com um acumulado positivo de 1500 mts aproximadamente. Era agora tempo de todo o grupo disfrutar do merecido descanso. Pelas 19h, tempo para uma caminhada por Pontevedra e repasto com umas tapas (sugestão do Moukista António) no centro histórico da referida cidade, centro esse que não foge ao que vinha já sendo costume nestes Caminhos de Santiago, de grande beleza! Regresso ao hostel e após um “petisco”, um incremento de proteína digamos, os Moukistas rumaram ao travesseiro já com um sentimento de saudade antecipada pois Santiago já estava perto…

3º Dia: Pontevedra – Santiago de Compostela

Para este terceiro e ultimo dia dos Caminhos de Santiago estavam programados cerca de 68 kms de pedalação com um acumulado positivo a rondar os 900 mts. Após arrumar as malas e bagagens os Moukistas tiveram o primeiro contacto com o amanhecer que se apresentava nublado e frio, com temperaturas de 1º C a fazerem-se sentir nas primeiras pedaladas, rumo ao centro de Pontevedra, seguindo depois para trilhos por entre bosques, onde a coloração verde emergia por entre a neblina, dando energia aos Moukistas que se deleitavam com os mesmos. Após uma paragem em Valbón para um “café solo” aos 12kms e respectivo carimbo, era agora tempo de entrar em trilhos que alternaram entre estradão e singletrack, junto e por vinhas, tendo neste momento se dado a segunda paragem técnica dos três dias… a bicicleta do Pires queixava-se com um raio partido. Rapidamente resolvido, era tempo de ir até ao primeiro abastecimento em Caldas de Reis, tendo antes passado pelo mercado de rua, onde os transeuntes saudavam os bicigrinos e lhes desejavam Buen Camino. Após um breve abastecimento o grupo apercebeu-se do bom ritmo que levava, tendo aproveitado partes do percurso que ligava Caldas de Reis a Padrón para a interacção com peregrinos, muitos deles portugueses e na voz do Moukista António e deste vosso escriba convidar os mesmos a consultar o facebook da MoucaBTT e fazer like claro, ao que os mesmos respondiam de forma positiva!
À passagem por O Cruceiro, iniciava-se a ascensão até ao ponto mais alto da manhã, à cota de 170 mts. Aqui, agentes da Guardia Civil convidavam os peregrinos a parar para carimbarem a credencial! De facto, os Caminhos de Santiago fazem parte das populações por onde estes passam e é salutar observar que todos se envolvem para que a experiência se torne inesquecível.
Também os trilhos que agora se seguiam, foram inesquecíveis, uma montanha russa e um serpentear que desaguaram em Pontecesures, povoação que antecedia a paragem para almoço em Padrón. Chegados a Padrón, tempo para um sumo de cevada e malte e ainda o reencontro do Pires com um seu colega de longa data, mostrando que para a MoucaBTT tudo é possível, mesmo internacionalmente! Cumprimentos trocados era hora do almoço, pois para a tarde estava prevista a maior subida do dia, subida essa que conduziria a Santiago.
Após o repasto, o grupo apontou baterias para Santiago e iniciou a pedalação por trilhos semelhantes aos da manhã, isto é, de grande beleza, subindo até à povoação de A Rocha Vella para depois descer por pontes e calçadas romanas e enfrentar a subida até à cota dos 260 mts, já dentro de Santiago de Compostela, restando agora rumar à Catedral e nesse espaço se firmar a amizade, o convívio, a diversão e prazer que os Caminhos de Santiago deram ao grupo, mas também o espaço para a reflexão, o autoconhecimento individual e a superação e perseverança necessárias para realizar esta peregrinação que foi épica a julgar pelos sorrisos e comentários dos 9 Moukistas! Tirada a selfie da praxe, eis que surgem os nossos amigos franceses que connosco tiraram a foto de grupo em Vila do Conde. Também aqui houve espaço para troca de emoções e felicitações entre ambos os grupos.

Era tempo de entregar as credenciais de Peregrino e aguardar o respectivo certificado a estes 9 bicigrinos, restando agora tempo para melhor conhecer a Catedral de Santiago e os seus espaços circundantes.
Terminada esta aventura/peregrinação, iniciou-se o rumo a Portugal para estes 9 Moukistas, de coração cheio e orgulho no desporto que praticam, desporto esse que gera sensações individuais inigualáveis mas que quando potenciadas num contexto de grupo atingem patamares únicos!
Por fim, este vosso Moukista pensa ser importante destacar a excelente marcação de todo o percurso, possibilitando esta experiência a qualquer pessoa que assim a queira desfrutar, mesmo sem recurso a GPS.
Resta agradecer o envolvimento de todos os que, directa ou indirectamente tornaram possível estes II Caminhos de Santiago.

Hastear da Bandeira 25abr2017

25abril2017
Hastear da bandeira nos Paços do Concelho de Sintra, passeio de BTT, almoço convívio na Sede e entrega do estandarte do Clube MoucaBTT e da Junta de Freguesia de Agualva e Mira Sintra aos bicigrinos que vão fazer o “caminho de Santiago”.
Ø  Após Convite…
Fomos e participamos na cerimónia do hastear da bandeira nos Paços do Concelho da Camara Municipal de Sintra. Por tradição, mas também pelo gosto da modalidade BTT quisemos estar presentes nesta cerimonia com o rigor que é habitual nesta data que assinala o dia, 25abril2017, da liberdade democrática no nosso País. Equipados aprumadamente posemo-nos em marcha ciclística, eram 08:00, nesta saída os 17 Moukistas foram guiados pelo Carvalho que liderou o grupo com toda a sua mestria. Fomos serpenteando por Agualva abaixo, Cacém acima, Rinchoa, Sacotes e Sintra, ainda faltavam largos minutos para a cerimónia acontecer, mantivemos a nossa presença descontraída até acontecer. O estandarte do Clube MoucaBTT saiu da sede pela primeira vez para uma cerimónia, é um orgulho pode-lo empunhar e hastear numa formalidade convencional com esta dimensão…
Depois de um longo discurso do Presidente Dr. Basílio, chegou o momento dos cumprimentos, dele, às muitas individualidades grupos e Clubes presente, os Moukistas também fizeram parte dos felicitados...e mais uma vez, em tom de segredo, confessou que é fã da prática do BTT! Depois do proposto cumprido por mais de trinta Moukistas, fizemo-nos à estrada e aos trilhos. Após termos reiniciado a pedalação paramos para o lanche matinal e galhofamos o mais que podemos. Por alcatrão alcançamos Cabriz, pouco depois entramos num trilho com uns single-tracks muito tope, que pelos vistos foi feito por nós pela primeira vez, mesmo muito bons. Fomos passando por Casal da Granjal, Vila Verde, Ral, Mem Martins, Rinchoa, mata de Fitares, hortas do Cacém e Agualva. Foi um passei diferente dos habituais, mas que também teve o seu grau de dificuldade e empenho de todos, fizemos mais de 40Km e ainda não era meio-dia já tínhamos terminado.
O reagrupamento para o almoço convívio foi feito na nossa sede, tudo estava preparado como previsto para os 40 participativos Moukistas, a confecção esteve a cargo de algumas simpáticas e dedicadas Senhoras Moukinhas, nós sabemos quem são! Antes de passarmos para salão nobre, fomos hidratando com uns quantos apetitosos aperitivos, tudo decorria com tranquilidade e boa-disposição, chegou a hora do almoço, linearmente fomos mantendo o registo de bom-garfo com sobremesa incluída e por fim o café. Já reconfortados havia que dar seguimento ao programa, seria e foi fazer a entrega do estandarte do Nosso Clube, pelas mãos do Presidente Luís Pina ao Vice António Araújo, também da mesma maneira, foi feita a entrega do estandarte da Junta de Freguesia de Agualva e Mira Sintra pelas mãos do representante da mesma, Eng. Joaquim Simões ao Paulo Laranjeira, aos bicigrinos do Caminho de Santiago que estão de saída…que sendo uma cerimónia simples é emotiva e sentida por uma boa-parte dos presentes, não passando indiferente a nenhum dos presentes.
O que restava do dia foi vivido de forma intensiva e participativa com muito karaoke até ao final da tarde. Foi sem dúvida um dia repleto de actividade física e convívio por todos os participantes que aceitaram o convite endereçado pela presidência do Clube MoucaBTT. Bem-haja a todos que quiseram estar e participar nesta mega actividade.                  

“O Moukista sentado