O Penedo do Lexim, identificado desde 1879, constitui um dos locais de referência para o estudo do período Calcolítico em Portugal. A importância científica e patrimonial deste sítio originou a sua classificação como Imóvel de Interesse Público e motivou a implantação de um projecto de investigação promovido pela autarquia a partir de 1998.A chaminé vulcânica do Penedo do Lexim foi escolhida como espaço habitacional durante milénios, constituindo um dos mais significativos sítios arqueológicos do Município de Mafra. Neste local encontram-se registadas fases de ocupação de diversos períodos cronológicos, desde o Neolítico (4000 antes de Cristo) até à época Romana.
Bom dia pessoal do pedal.
Ontem dia 11 de Julho fomos até ao Penedo de Lexim, o desafio estava feito, 45 kms de subidas e descidas com caminhos dificeis e em mau estado.
A saída foi pelas 07H30, e os 6 corajosos lá se fizeram ao caminho.
Tivemos o prazer de receber na MoucaBTT mais dois entusiastas do pedal, o João Pires e o Luís Carvalho, muito bem vindos e que continuem por cá.
Bom, lá fomos direitos à Carregueira, um primeiro murmurio surgiu logo no Bairro Militar: "Porquê esta subida? O caminho ali ao lado é mais plano!" A resposta estava dada: "É verdade, mas não seria a mesma coisa."
A boa disposição reinava e lá iamos em bom ritmo, deixando a da Serra da Carregueira para trás, fomos direitos ao Sabugo e Almargem do Bispo em alcatrão, até entrarmos num caminho agrícola que não via gente à muito tempo, os comentários não podiam ser mais elucidativos: "Como é que este gajo descobre estes trilhos?". As silvas e o mato estragavam um pouco o "cromado", mas mais picadela menos picadela a coisa lá foi rolando.
Primeira paragem para "meter àgua" e logo a seguir uma descida espectacular em alcatrão, foi sempre abrir. Mas como diz o ditado "a seguir a uma grande descida vem sempre uma boa subida", lá começou o trepar até ao Penedo de Lexim. Pedra, muita pedra, buracos e mais buracos mas com a "avozinha" metida lá se foram vencendo as dificuldades.
Por fim, o Penedo de Lexim, mais um monumento de interesse público abandonado, muito mato, completamente ao abandono, nem uma placa explicativa ou indicativa desta chaminé vulcânica.
Estava na hora de regressar, o calor estava a apertar e tinhamos muito para pedalar.
Uma primeira etapa em alcatrão, com passagem por Lexim e até à estrada nacional de Negrais - Maceira, aqui deixámos o alcatrão e voltámos para terra. O caminho era simpático, as pedra soltas uma dor de cabeça. Rápidamente alcançamos a passagem de nível do Sabugo, contornámos o Campo de Tiro aos Pratos e fomos abastecer àgua no Telhal.
Como o João Pires não gosta muito de fazer o single-track do Telhal para a Tala, por causa das "regueiras" lá tivemos de o fazer, ele vai aprender a gostar.
Uma paragem para dar assistência a um grupo que estava parado ao fundo da descida do moínho do Telhal e bum, o pneu do Tiago deu o estoiro. Prontamente e nosso mecanico António Fernando pôs mãos à obra e lá reparou o pneu num ápice..., he, he, he, (ainda lá estavamos agora). O pneu com o machão interior improvisado lá se aguentou até ao fim.
Passagem pela Tala, mata de Fitares, hortas e súbida pelo parque da Quinta da Fidalga para terminar em beleza.
Estavamos de volta e o objectivo cumprido.
Aqui fica o trajecto e a altimetria.
Boas pedaladas.
Domingo 18 de Julho, Monsanto.