Lapiás

Domingo06novembro2016
Passeio pelos Lapiás (Maceira)
Eram 08:00 quando soou a voz da partida para mais um passeio, doze Moukistas fizeram parte do pelotão e da história deste passeio, não recearam em aparecer para a pedalação domingueira, era sabido e evidente que iriamos encontrar muita lama, a muita chuva que caiu no dia e noite anterior fazia prever trilhos muito enlameados e pesados, o previsto pressuposto efetivou-se no terreno, o sopé da Carregueira estava intragável ao ponto de qualquer transmissão, da bike, ficar inoperacional! Algumas partes do track só mesmo com elas à mão eramos capazes de ultrapassar as barrentas piscinas. O espirito de sacrifício e querer de cada um é acatado interiormente e imposto automaticamente…ainda antes de sairmos de casa! Desta forma ultrapassamos, talvez, fluidamente os obstáculos mais adversos que vão surgindo no track e sem reclamação, Moukista que se preze sê-lo, enfrenta uma manhã com esta adversidade, com muita cantoria “enxota a galinha hié hié” até os miolos fervilharem! Felizmente! temos no grupo gente bem-disposta e divertida, fazer parte e encaixarmo-nos neste grupo de Clube não é para todos, sabemo-lo, tem que existir um poder de encaixe e tas-se-bem a sobrepor-se a qualquer coisa, a consideração que faço sobre os assíduos Moukistas é notável e de tolerante bem-estar.   Talvez a nossa visita tivesse passado despercebida pelos LAPIÁS; para quem não sabe, fica a derivação dos lapiás constituem de fraturas nas rochas superficiais que se expandem através da dissolução da rocha, resultando em grandes canais que sulcam as rochas horizontal ou verticalmente, bem como campos de rochas de grandes dimensões, isoladas entre si e com diversos tipos de caneluras, franjas e furos superficiais. O track foi feito e reservado pelo PP, ainda pensei que assim não fosse, mas com a destreza que venho ganhando nesta andança, com alguma rapidez percebi que o controlo estava a ser feito.
A saída do grupo foi feita para os lados das Lopas, com rapidez o aquecimento estava feito, bordeamos Venda Seca e passamos por Tala, o enlameado sopé da Carregueira levou-nos a Casal de Gémeos, casal dos Gosmos, Urmal, Fonte das Lages e Maceira, antes de alcançarmos esta ultima localidade atravessamos o parque da Segueteira e paramos na fonte que lhe confere o mesmo nome, o grupo apreciou o micro-espaço de beleza mui-própria, 20mt. mais acima tiramos umas fotos com o cenário de um grande lapiás. BTT também é isto, conhecer e apreciar espaços que a maioria do comum humano nem sonha que existe! Bordejamos até Rebenque, em Murganhal apreciamos a imensa paisagem que conseguimos avistar e que um pouco mais afrente acabaríamos por lá passar, refiro-me ao vale da Cabrela e também ao bosque dos caçadores, que beleza…, para chegarmos a Armés tivemos que nos afincar no pedal, é subida qb. para fazer calar o grupo coral do Clube, fomos passando por Covões, Cortegaça, Raposeiras, Pexiligais, Meleças, mata de Fitares e Agualva. Terminamos, na sede do MoucaBTT, mais um passeio de 40km. 900mt de acumulado ascendente e incrível boa-disposição, o sumo de cevada continua a refrescar o grupo Moukista que cada vez mais sente o conforto do simpático espaço da sede do Clube. Com muito trabalho de alguns, estamos todos de parabéns a sede esta um mimo, cada vez mais é e será a Moukinha do MoucaBTT. Abraço.
“O Moukista sentado”



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