Fim de semana, 27
fevereiro/01 março 2015
Foi um fim de semana de atividade
física moderadamente, bem, preenchido. Sexta-feira pedalamos no passeio noturno
“Sair de fininho à noite”, no
domingo fomos até à serra de Sintra "Bombom
de Sintra”.
A noite de sexta-feira
esteve à altura do nosso noturno, pedalamos ao relento com 76% de humidade, com
algumas rajadas de vento moderado norte de 30km/h e uma temperatura amena de
10º. Ao som de um petardo, simpatia do Simplicio, saímos do LR às 20:00 com
nove Moukistas dispostos a fazer o percurso que tinha sido
traçado pelo vice-presidente. Encaminhamo-nos para a serra da Carregueira, via
Lopas e Venda Seca, já na serra fizemos uns tracks de nível médio, muito bons,
atravessamos a ribeira que nos deu acesso à quinta da Fonteireira, logo depois
entramos na serra de Belas, subimos, descemos e mais à frente já estávamos no
Belas Club, descemos a encosta de Vale de Lobos para depois entramos no sopé da
serra da Carregueira que nos trouxe até à Tala, mata de Fitares, hortas do
Cacém e Agualva LR eram 22:30 e tínhamos percorrido 24Km de puro e duro BTT
adrenalitíco, em evidência esteve o comportamento de (quase) todos os Moukistas
que fizeram da noite uma pista sem obstáculos, exceção feita ao Sousa que teve
que se expungir nos arbustos para remover alguma da lama que ganhou na
aterragem feita num atoleiro. A tendinha do coreto esperava por nós, as bifanas
e as imperiais estavam prontas a servirem de repasto aos Moukistas da noite que
as souberam degustar afincadamente. Foi um raid noturno de boa qualidade com
companhia bem-disposta e divertida.
Domingo, 01 Março 2015 O
“Bombom de Sintra” teve pouca adesão, apenas cinco Moukistas marcaram presença
nesta manhã de quase Primavera, há muito tempo que não se pedalava com
temperaturas tão simpáticas como as deste Domingo. Às 08:00 o grupo estava em
movimento em direção à serra de Sintra, encaminhamo-nos para o Cacém, Paiões,
Serradas, Albarraque, ribeira da Penha Longa, Atrozela… foi aqui que o João
Paulo foi atropelado por um rafeiro com instintos kamikazes, a determinação do
animal foi bem-sucedida, mandou o JP ao tapete. Metros à frente, entramos na
quinta do Pisão, foi por aqui que iniciamos a entrada mas também a subida para a
serra de Sintra com passagem pela barragem do rio da mula, neste percurso a
serra está fantástica com a flor da mimosa a acompanhar-nos em todo o percurso,
fazendo sobressair a cor amarela. Depois de passarmos pela barragem o declive
faz aumentar a dificuldade e só amainou quando alcançamos os Capuchos, mas, ao
atingirmos o topo o nosso peito incha e, fica o transbordo da felicidade. Foi
por aqui que fizemos o lanche matinal e tiramos uns retratos, mas que afinal
não tiramos… o (gajo) enganou-nos, não há fotos para a crónica. Os estradões da
serra de Sintra estão um luxo, e as descidas fazem-se a uma velocidade não
recomendável, é só ganhar adrenalina, nos saltos nas curvas, tudo serve desde
que haja (muita) velocidade… mais umas subidas para a Santa Eufémia para de
seguida voltar a largar travões até ao Linhó, só parámos para reparar uma
trilhadela na bike do presidente. Atravessamos Ranholas, ladeamos o Chão de
Meninos, Rio de Mouro, Cacém, hortas e Agualva LR. Às 12:00 deu-se o términos
do passeio, com 46km e 900mt de acumulado ascendente. Uma esplanada, com sol
primaveril, serviu para os cinco Moukistas matarem a sede e trocar algum paleio
de reconforto. É notório quando o grupo é pequeno a união do mesmo cresce e
alavanca-se com cavaqueira e entreajuda. Hoje fico por aqui, por achar que já
escrevi demais. Abraço, até prá semana.
Ass: “O Moukista sentado”
2 comentários:
Boa noite, dois eventos distintos com um objetivo comum: prazer de pedalar por caminhos e trilhos, onde a adrenalina cresce a cada segundo.
Nos noturnos normalmente não há pedras nem buracos, este não foi exceção, teve no final umas deliciosas bifanas.
Quanto ao passeio de domingo "bombom de Sintra", ficou aquém das expetativas, sinceramente esperava mais gente, o passeio foi para Sintra propositadamente, mas nem mesmo assim conseguimos reunir um pelotão significativo de gente. Não vou dizer que só apareceram os duros, prefiro dizer que apareceu quem tinha vontade e disponibilidade.
Devido à distancia que estamos da serra divido o passeio em três partes: o acesso, o disfrutar e o regresso. Perde-se o essencial que é o BTT, ganha-se nos quilómetros. Até domingo e boas pedaladas.
De manhã cedinho
Eu salto do ninho e vou prá PR
De bicicleta e a mouca completa
Nada há que a emperre.
Eu bem que não queria
Mas com alegria sigo par'á dureza
Enfurece-me o pé
Que louco que é, andar na princesa.
A cada replique
Que soa do clique daqueles carretos
Segue a mouca com chama
Os pés cheios de lama, até ficam pretos.
Se alguém amolece,
a malta endoidece e desata a estalada
pois uma valente subida
é prá mouca, assumida, já ultrapassada.
NINGUÉM ACREDITA NO ESTADO EM QUE FICA O MEU CORAÇÃO,
QUANDO A MOUCA CHEGA ATÉ ACHO QUE A BYKE ME SALTA DA MÃO.
POIS NO CAMINHOS DESTA VIDA VÃ
MAIS NADA ME DÁ A PICA QUE A MALTA DA MOUCA ME DÁ.
Que grande perigo
Até o umbigo se arrepia
Descer como a mouca
de forma bem louca, sem cair na via.
Se nos obrigarem
a optar pelo harém ou pelo caraté
Respondemos em coro
Que nem todo o ouro supera a MoucaBTT
NINGUÉM ACREDITA NO ESTADO EM QUE FICA O MEU CORAÇÃO,
QUANDO A MOUCA CHEGA ATÉ ACHO QUE A BYKE ME SALTA DA MÃO.
POIS NO CAMINHOS DESTA VIDA VÃ
MAIS NADA ME DÁ A PICA QUE A MALTA DA MOUCA ME DÁ.
MAIS NADA ME DÁ A PICA QUE A MALTA DA MOUCA ME DÁ.
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